Get all 32 Ultramorte Corporação releases available on Bandcamp and save 10%.
Includes unlimited streaming via the free Bandcamp app, plus high-quality downloads of Canções de Amor, Dor e Revolução (Álbum), Acordei (Single), De Todos os Modos (Freelance), IMPERIAL SONGS, VOL.1 (2011-2018), Reencontro, Cuida-te (Single), Exercícios (street version), Backstream Vol.2: Zigy Zigy, and 24 more.
1. |
Backstream
04:00
|
|||
A opressão é um caos
E o controlo político tem estendido as suas manobras
Até as fronteiras da arte
Em plena cidade como a minha
Usam tudo e todos a ver se os MC's não produzam
Mas nós estamos cá
Backstream é um fenómeno
Backstream é um mistério
Há uma festa danada aqui no backstream
Sempre que eu pego no microfone
Espalho-te rimas sem clones
Directamente para os seus fones,
O quê que vais pensar
Vais pensar que é um duplo ataque
In da backstream tens carácter,
Tens uma escolha,
E farás dela o seu destaque.
E o seu Kitadi,
Não há de dar-te privilégio,
Há tanta gente aqui
Para todo o tipo de convénio,
Mas nunca são
De exclusividade monetária
fecham as portas quando entramos na área,
Mas nos é muito vulátil
Vamos fazer a própria porta,
Criamos a nossa própria sorte
Que a muito desdobra
Na mente de homem pobre
Rola pouca fantasia,
Vocês são o futuro,
Nós somos a rotina.
Ver o mundo preto
É uma vista menos boa,
Enquanto a imagem destorce
E a paisagem fica escura, madié,
Anda cá testemunhar um acto heróico,
Transformar a alma em pó,
Não é o diagnostico,
Nem mais 1, nem mais 2 ou menos 3
pois eu digo-te o seguinte:
Dred, isto é backstream.
Há uma festa danada
Aqui no backstream
Há muita gaja a refletir
Aqui no backstream
E muito gajo ta sorrir
Aqui no backstream
Põe as mãos no ar,
com todo respeito,
isto é backstream
Não Precisa mudar de cores
Aqui no backstream
Não há pressão das editoras
Aqui no backstream
O importante é manifestar-se
Aqui no backstream
Põe as mãos no ar,
com todo respeito,
isto é backstream
Observa bem,
Nós é sacrifício todo dia
Mas isso é apenas um pingo
Do nos tipo de vida,
Artística, probabilística,
E bem análitica,
Homens querem expor o nosso rosto!
“Apenas no jornal”
De notícia criminal
Ou qualquer cena suja,
Enquanto a badstream
Vai gozando do melhor da música.
Mas não importa,
O estúdio é geralmente pessoal
grande parte dos Mc´s
Diz rimar o que é real
Mas quem é o falso então?
Quem é que trouxe a confusão,
Quem é que chegou primeiro
E monopolizou a televisão,
Quem?
O lucro chega a não fazer muito sentido
Quando artista sente-se realizado
Por já ter a obra na mão
Aqui também sei podes dar um toque
E piscar pra cinderela ao lado;
E dar-lhe alguma chance;
Dizer que estás apaixonado
E pausar numa rotunda,
Dando carinho,
Ou então chapadas da bunda.
Nem mais 1, nem mais 2 ou menos 3
pois eu digo-te o seguinte,
Dred, isto é backstream.
Há uma festa danada
Aqui no backstream
Há muita gaja a refletir
Aqui no backstream
E muito gajo ta sorrir
Aqui no backstream
Põe as mãos no ar,
com todo respeito,
isto é backstream
Não Precisa mudar de cores
Aqui no backstream
Não há pressão das editoras
Aqui no backstream
O importante é manifestar-se
Aqui no backstream
Põe as mãos no ar,
com todo respeito,
isto é backstream
“isso é muito bom, pá,
Creio que o pessoal
Já perscebeu o que é isso...
Backstream,
A sociedade em geral,
Espero que acatem
Que o artista é transcendental,
E que, consoante o tempo
As coisas mudam,
É a imaginação,
Ele transcende as opiniões secundárias,
O artista não é estático,
É que, o comportamento do ser humano
Também é circunstanial
Daí, a faixa backstream, neh
Entende-se a mudança,
A variação arística,
Bravo,
Esses meninos têm o conteúdo meio vagabundo
Mas, de facto, têm mensagem,
Esses rapazes,
Têm mensagem,
Tão de paragens,
Muito obrigado pela entrevista aqui”
|
||||
2. |
Pelo Viver
03:15
|
|||
Pelo viver
pela vida nigga
Faço pa tê
Faço pa vê
Pela força e esforços erguidos
Pela a dignidade de ser o que sou,
Pariu-se a esperança por onde eu vou
pelo combate à escuridão,
A luz é um bom de vida
E a máquina de movimentos estáticos
É ruina em adrenalina,
Tirar daqui e daí é um belo ataque
Pelo trabalho,
A a um pleno controlo a vigiá-lo.
Sintomas surpreendentes de coma
Levam ao sepulcro,
Em volta paralítica to submetido ao lucro
Sou o boss disso, ó cristo repara nisso,
A vida por um triz se chamaria tudo misto.
Determino benefícios e extermino vícios
De estar equipado com a farda do desperdício,
Em maratonas de corrida ao obvio participo,
Mas nunca é por vaidade
Quando pouco demais antecipo,
Descaro penetrando a quem come de costas,
comigo é seguir em frente
E não mais caçar lagostas.
Não queiras,
Nem brincando enfrentar-me em disputa
porque faço de mim enigma de mente psico-bruta
declaro-me bravo e infiltrado,
Com o pensar em grande estabilidade
Para o que vier severamente complicado,
Audácia dupla quanto ao capital é meu berço,
A honestidade pretende
Instalar em mim um congresso,
Agrado e desagrado pela arte,
Acredito e desacredito pela verdade
E a fé quer mandar-me para ova.
Mas eu sou lixado vou resgatá-la com anzol,
Vou dize-lhe que jesus é negócio dos grandes,
O soube e desce, fornece-me a estatística
De tudo que vivo mal ou bem numa frequência mística
Pela vida, percorrendo em campos longínquos
O dinamismo e a visão, são os meus requisitos
Preparadas para a busca d´harmonia
Pesquisada na direcção de uma forte cidadania
Arrebato murros
Combato fluxos do nada,
Não perco oportunidades
Para bela vista confirmada,
Eu sei que há um possível petisco
À beira do risco,
Agora, deixam-me concentrar no meu prato de marisco
Assimilo o criativismo,
Contra paludismo de restos mortais
De um remoto sedentarismo em que,
Para brizas da prosperidade foram arrancadas
Eu vejo tudo escuro na avenida da empreitada,
Cresci vendo a pintarem a minha infância com a fome,
Eu não permito que esta crise os meus nerónios consome
Eu não prevejo, mas posso antever o meu ver,
Pela vida faço e desfaço pelo bem bem estar.
Pelo bem estar, faço, faço,
Faço pa vê
Pelo bem estar, faço, faço,
Faço pa tê
Pelo bem estar, faço, faço,
Faço pa vê
Pelo bem estar, faço, faço,
Faço pa tê
Pelo bem estar, faço, faço,
Faço pa vê
Pelo bem estar, faço, faço,
Faço pa tê
Pelo bem estar, faço, faço,
Faço pa vê
Pelo bem estar, faço, faço,
Faço pa tê
|
||||
3. |
Amor da Classe do Zé
04:31
|
|||
Ye, ye, ye
Ouve aqui,
Não! Vire o teu esto para aqui,
Olha para mim,
Eu já te disse muitas vezes que eu gosto de ti,
Independentemente disso ou daquilo, e tal
Cê insiste em bens materiais
Ou qualquer coisa parecida,
Cê deve saber que o nosso amor
Não é da classe do Zé de Zé Dú
Mas, é da classe do Zé que não é Edú
Tu sabes disso,
E eu não não sei se é preciso
Mais palavras para engrossar bem
o formato, aqui, do meu amor
Hah!
Eu vou levar-te para o mercado
Eu vou levar-te para o mercado
Eu vou levar-te para o mercado
Eu vou levar-te para o mercado
Eu vou levar-te para o mercado informal
Compraremos o nosso grife para passeata em alta,
Oh fico com essa camisa de pano
Para nunca te esqueceres que tás com um preto africano,
Olha lá a calça jeans,
Tá de bom tamanho, acho que vou sacar os dígitos,
Heh, tá bem bom as nossas compras
Um cacho de banana e 2 quilos de lagosta,
Me gosta que não te vais arrepender
Minha senhorita tô disposto a comprometer-me,
Eu quando vejo-te a sorrir
Os demónios conspiram, começam logo a sucumbir,
Agora topa, eu amo-te como ninguém,
Eu vejo-te como ninguém,
Calma aí, tu andas como ninguém
Tô no meio de gente mas não vejo mais ninguém,
Eh, eh moço, saca aquela blusa
Já persinto que é o número exato que ela usa,
Podes até duvidar de mim
Mas Tata Nzambi sabe perfeitamente
O que estou a sentir,
Tú és a Calcutá de mim
Vou levar-te para minha avó
Para sákumunar o nosso leito,
Vou levar-te para o MINARS
Para ensinar aquela gente a verdadeira solidariedade
Heh! é simples ser feliz contigo ao lado
Pouco a pouco, a malta vai se conectando,
Vou levar-te para todos os lados
Menos na cidade porque a cidade cheira mal...
Nosso amor é da classe do Zé
Mas é um Zé que não é Edú
Mas é um Zé que não é Edú
Nosso amor é da classe do Zé
Mas é um Zé que não é Edú
Mas é um Zé que não é Edú
Nosso amor é da classe do Zé
Mas é um Zé que não é Edú
Mas é um Zé que não é Edú
Nosso amor é da classe do Zé
Mas é um Zé que não é Edú
Mas é um Zé que não é Edú
Eu queria levar-te para o Macau
Mas só que a partir das 18'
A rua toda ficará escura,
Vou levar-te a relaxar
Vamos curtir um regozijo lá no Samba-bar,
Eu tô a sentir os focos do coração
E sinto batimentos e vozes tipo no underground,
Eu vou levar-te para o Madômbolo
Mas antes vamos visitar também o Zôngolo,
Eu vou levar-te para o Chimpindi
Nosso amor é mais guerreiro que o Savimbi,
Hah, Hah! olha só ela,
Toda bela, toda gira tipo Fútila,
Eu queria levar-te para o Chiloango
Mas há um prédio que cheira mal
Ao lado da capitania,
Eu vou levar-te ao bairro Gika
Nas madeiras vamos encomendar a Tchika,
Vamos chegar ao Lombo-Lombo
Dizer ao Sagitário que faça um beat
Ao o nosso love
És o amor da minha vida
Encontro-me bem atado
Num Universo que é sua vida,
Dizem eles que estou apaixonado,
Mas eu digo-te plenamente que estou maluco,
Levam-me para Santa Catarina, eh yo!
Levam-me lá por precaução,
Eu quero memo, eh yo!
Eh, hehe, olha ela como fala!
Até parece uma dádiva trovada,
Meiga, a minha luz sem lâmpada
Tu queres passear?
Eu vou levar-te para Lândana,
Daremos um golpe de vista ao Tchizo,
Sempre que me concentro
Em seus lábios paraliso,
Vou levar-te para todos os lados
Menos na cidade porque a cidade cheira ma
Hah hah!
Nosso amor é da classe do Zé
Mas é um Zé que não é Edú
Mas é um Zé que não é Edú
Nosso amor é da classe do Zé
Mas é um Zé que não é Edú
Mas é um Zé que não é Edú
Nosso amor é da classe do Zé
Mas é um Zé que não é Edú
Mas é um Zé que não é Edú
Nosso amor é da classe do Zé
Mas é um Zé que não é Edú
Mas é um Zé que não é Edú
|
||||
4. |
||||
Orava mas parecia que Deus está surdo
Ou algo assim
Daí eu vi que alguém me protege
De todas estas sombras que estão a volta de mim.
Então me perdoa,
Ó pai, óh pai, óh pai
Porque há muito sangue nesta estrada
Uns tantos corpos na calçada,
E no final de tudo é só lágrimas
É só lágrimas,
É só lágrimas
Mano vive pela paka
E morre pela faca, ye!
Está se orientar de qualquer jeito
Mesmo que isto implica movimentar gramas.
Apenas Deus olha para nós
Apenas Deus nos protege porque pra nós
O bófia sente-se um Deus
Quando tá com a farda
De madrugada tá onde não quer estar
Quem aparecer mesmo que não complicar
descarrega toda raiva
E isso atiça a chama de quem acha
que a lei divina tarda.
É muito sangue que eu vejo
Nestas ruelas,
Vejo putos a fugirem da escola
Para ficarem em becos a acenderem welas,
Enquanto a mama reza com a vela acesa
Para que não chegue a minha hora
Vejo muitos corpos na calçada
Todos na correria desses dólares
Eu sei, eu sei, que só Deus
E que nos vai julgar,
E o rei do fim, só vem para nos motivar
God bless, mós dreds,
Só Deus é que nos vai salvar,
Eu só peço a Deus que perdoe os meus pecados
E proteja os meus e aqueles que amo
Porque nesta estrada todo ódio vem com cano
E dos meus caminhos
Que eu bizo e sempre escapo.
A mente já não cansa
De apontar a predestinação dos factos
Vida, vida, que te fura, fura
Realidade é muda, mas vai dar-te surra
Olho para esquema ao lado, vê só!
Ganância por todos os lados, vê só!
Conflitos em chama e a chama é vermelha
A coisa é bem prática na ruela.
Como vês, o jornal já la começou
A propagar o ódio
Em contendas entre figuras públicas
Já ninguém segura,
Deixa-me então rever a minha consciência
Para prever a malta da imprudência
Contra a sanguinolência.
Orava mas parecia que Deus está surdo
Ou algo assim
Daí eu vi que alguém me protege
De todas estas sombras que estão a volta de mim.
Então me perdoa,
Ó pai, óh pai, óh pai
Porque há muito sangue nesta estrada,
Uns tantos corpos na calçada,
No final de tudo é só lágrimas
É só lágrimas,
É só lágrimas
|
||||
5. |
Zigy Zigy
05:05
|
|||
Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy
Mobiliza gente para cá,
Só mais uma, só mais uma, yeah
Play on, play on,
Só mais um, só mais um
Como é que é,
Repare aí as máquinas
É yoh, vê lá se isto nã tá enferrujado.
Já começamos de novo aqui
Eu sou o Alfa, o Ômega, dos mendinhos aos polegares
Homens vão se perguntando qual é o estalo deste gajo cá
Porque o gajo cá tem permanecido mesmo ausente
E porque acontece subitamente sou associado a um acidente
Dred podes crer, tal como se cré num só Deus
Os anjos da vanguarda vão lutando pelos seus
Siga os trilhos da prosperidade sem sugar ninguém
Trago de volta aquilo que se perde sempre que se escraviza um Zé
Oh Yeah, é como que passa nada
É como que a coisa de rap fosse uma bomba na balada
Uma trova mágica é lançada para animar a malta toda
Então apareço para dizer-te seja muito bem-vindo de volta
Ao Rap Tec imortalizando rimas com bravura
Avante a teimosia, não vai haver ruptura
Não vai haver batota, mas pode haver tragédia
Caso interceptado por um rap só de comédia
Eu levo este rap comigo para os fins e confins
Avacalhando poeticamente o stream que nem a guerra civil
Oh, Oh Santo Deus! Hosana nas alturas!
Aqui no subground La Tec é a censura
Que não se pode subornar, adulterar e substituir
Os efeitos aqui são únicos porque sou uno ao cuspir
Cá está o preto que dá de frente e o mesmo preto que dá de costas
Habilita-se para a festa, traga a família toda
Trago de volta o formidável de modo mais festivo
Para aquele que põe-se a duvidar sobre a malta que bronzeia
Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy,
Oyeah!
Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy,
Oyeah!
Nós não é ninguém mas nós é gente que salva gente
Cujo hino solta o contingente que mobiliza gente para cá
Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy,
Oyeah!
Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy,
Oyeah!
Dos 60’ aos 2000’ Angola tava desgraça
Dos 2000’ para diante agora a coisa tá uma graça
Pois a corrupção já se come, e estão todos convidados
Andam saborear a caldeirada de peculato
Na rádio ou televisão a divulgação tá um fenómeno
Enquanto pratos e panelas desconhecem o valor gastronómico
Mas nós não vai chorar por causa disso
Aqui no bairro a vida continua, dred, não se esqueças disso
Isto é um piquenique vocal, ou nosso ritmo épico
Não te atrases nunca ao nosso piquenique poético
Agora deixa-me apresentar-te a criança que mora em mim
Ela quer saber porque não lançava mais aqui
Pois de algum tempo para cá ninguém mais cospe o necessário
Alguém que nos acuda e nos proteja de otários
Cá estou, o vosso sinónimo de ausência de sacanas
Cá estou, vosso sinónimo de presença inesperada
Cá estou, eis a presença que arrasa no certame
Como o fundamentalismo da Al Qaeda e Boco-Aram
E se a coisa te tocou faça com que a coisa rola
Habilite-se para festa, traga a família toda
Trago de volta o formidável de modo mais festivo
Para aquele que põe-se a duvidar sobre a malta que bronzeia
Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy,
Oyeah!
Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy,
Oyeah!
Nós não é ninguém mas nós é gente que salva gente
Cujo hino solta o contingente que mobiliza gente para cá
Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy,
Oyeah!
Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy,
Oyeah!
Nesse toque artístico trago algo que tranquilize
Porque neste país bonito até mosquitos estão desiludidos
E a imprensa sempre cômica a desenformar a manada
Após o telejornal eu sou obrigado a estar em sevada
Para aquecer a cabecinha com a Júlia ou Teresinha
Porque isto é mais divertido e quando contrário trago rimas
Isso é o movimento d’arte lírica que fera,
Espera, nisso tenho tantos contêras
E tantos beats fat´s gangsta vibe on tha table
Transformamos vivências em rimas e batidas
É o literalmente destemido,
Metaforicamente o bandido novamente reinserido
Venho propor-te uma onda,
Dance como ninguém antes que a frustração te bonda
Em plena cidade perdida eu trago a prospecção garantida
E em plena terra amaldiçoada trago fluxos de alto clima de satisfação
Em acção que promove contrição
Proponho nunca mais virar-me contra o coração
Se tás a ouvir-me faça com que a coisa rola
Habilitando-se para festa, traga família toda.
Trago de volta o formidável de modo mais festivo
Para aquele que põe-se a duvidar sobre a malta que bronzeia
Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy,
Oyeah!
Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy,
Oyeah!
Nós não é ninguém mas nós é gente que salva gente
Cujo hino solta o contingente que mobiliza gente para cá
Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy,
Oyeah!
Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy,
Oyeah!
|
||||
6. |
Toma Nota
02:48
|
|||
Toma nota deste pacote, ai,
De informação que faz virar hight
Toma nota deste pacote, ai
De informação que faz virar hight.
E yeah,
Toma lá o fundo em pacote, triunfo dinâmico,
Aqui muda-se de atitude mas nunca mente undergroal,
é o Tec in the round,
Fenómeno do sound guiado em prol da paz
Metaforicamente ta assumir um novo rumo,
Rap é ramo de ciência
Que estuda profundamente a militância na rua acesa
Ou rua escura, pra gente branca, preta,
O certo é que na arena vou pondo palavras na flexa
Pra atacar mais um ouvido, dalgum distraído
E libertar mais um cativo, por ele mesmo oprimido
Ninguém mais pondera os interesses de gente baixa,
Ninguém mais tolera abusos mesmo que se cala
Mas o grande assunto em questão é pôr o espírito a vibrar
Olha o Idiota quer despertar-me a alguma atenção.
Olha o que ele faz, desfaz e muito mal
Nesta senda, o materialismo faz o ritual
Mas isso é maca sua, porque eu cá faço diferente
Eu faço rir faço chorar em proporção convergente
Deixa-me só pensar que o pódio tá debaixo da terra
Mas, numa de underground pois não tás próximo da treta
Então fuja daqui, como o brasileiro diz mano chispa daqui,
Tás presente és mais um mas tás a menos aqui
Cometeste um grande lapso,
O grande lapso que pode pôr-te em colapso mental,
Vai observando como a média te odeia
Dá-te beijos, dá te rabos mas não dá-te boleia
Nunca deixas de conhecer os ponderes da sua mandíbula,
Abre a boca antes que viras víbora,
Tás preocupado com o tema neste conteúdo?
Então lembra-te que o mundo é uma salada de assuntos
Assuntos que muito secam, assuntos bué áridos
Política, religião, sei que tás pálido,
Porque, queres quês que eu falo dos revús,
Os Comissários do alvo dos seus próprios insultos,
Na, na, ni ,na, na, não vou maçar a minha boca,
Na, na, ni ,na, na, não quero sujar a minha língua
Eu prefiro falar das gajas que expõem tangas na internet
Ou então do diretor que acha o cargo perpétuo,
Também prefiro falar, do egoísmo a mil por centos
E o altruísmo a abanar, mesmo em tempos de paz
Isto é que é um verdadeiro problema,
Pense nisso,
Apesar de que não me apetecia cantar
Mas acabei por cantar mesmo
Toma nota deste pacote, ai,
De informação que faz virar hight
Toma nota deste pacote, ai
De informação que faz virar hight.
|
||||
7. |
Houh
03:35
|
|||
No doubt,
No doubt,
1, 2, 1, 2
La, la, La Tec nigga
Would up,
Would up,
Would up,
1, 2, 1, 2
1, 2, 1, 2
1, 2, 1, 2
Yeah,
No decorrer da minha história de vida
há um conjunto de práticas ricas de amor por alguma arte de vida
arte pura, só de imaginar o quanto um gajo é rapper,
estou convicto de que tarde ou cedo tudo brilhará,
portanto, prestamos incansávelmente serviços
por meio de um veículo chamado mic me possibilito
alastrar as minhas acções, e os meus conhecimentos,
é todos os dias a pensar em prol do movimento,
sempre artista, desde o culto à discoteca,
a gente é rapper, desde a school à biblioteca,
Não faça confusão, sempre rapper, sempre em acção,
sempre em forma e sempre pronto pra cuspir uma canção,
Não batam continência, não precisamos de graduação,
Demostro consistência, não brincamos em gravação,
sempre, sempre, é bem melhor que seja para Sara
A Sara vai ouvir o mambo em plena sala
Houh, Houh, Houh, Houh
Houh, Houh, Houh, Houh
Houh, Houh, Houh, Houh
Houh, Houh, Houh, Houh
Eu não sou um fenómeno, e sim um fe9no
E se enteste isto é porque estás no aeródromo
Vamos voar até Milão provar a macedônia
Voarmos até atingirmos a paranoia
(risos)
Niggas cobraram-me a postura
Mas também não estão em altura
De expulsarem a tamnha loucura
Quando abrem lá a matraca no fabrico da Shit,
Mas lá queimei o pin e puk, está bloqueado o teu ship.
Eu debatia com um Turco sobre aquilo que nós é
Disse-lhe que o angolano é foda mas não abusa madié,
Porque quando partirem-te a garrafa do que virá eu não sei
Quebram tudo ficam fulos com os culpados OK!
Yeah, Who is on tha back é la Tec, o wi deep,
Wi dos microfenes em chama preta, capta o wi deep
Wi do Flow, wi dela, o charlatão que suga
E tu? Dê mais pulos, vê se desafies a pula
Houh, Houh, Houh, Houh
Houh, Houh, Houh, Houh
Houh, Houh, Houh, Houh
Houh, Houh, Houh, Houh
Sou o pior dos mcs,
Não canto nada e faço os manos aplaudirem
Hum, sou um leão, sou um cão
Também sou qualquer um que sola no refrão
Lançe a bola, vamos jogar “Tchobou-Bate”
E feiche as pernas antes que eu faça disparate.
Logo ao nascer eu disse, Nyen, esse mundo é treta
E mando quilos de massuba na enfermeira
Oh meu Deus, é sou o primeiro delito
Dá para perdoar este pequeno menino!
Queria dizer muita coisa mas não quero mas bró
Agora apetece-me é dizer apenas Yeah!
Yeah!,
Yeah!,
Yeah!,
Yeah!
|
Ultramorte Corporação Cabinda, Angola
Gravadora Independente, em actividades desde 2016.
ultramortecorp@gmail.com
latec.music@gmail.com
Streaming and Download help
Ultramorte Corporação recommends:
If you like Backstream Vol.2: Zigy Zigy, you may also like:
Bandcamp Daily your guide to the world of Bandcamp