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Backstream Vol​.​2: Zigy Zigy

by La Tec

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1.
Backstream 04:00
A opressão é um caos E o controlo político tem estendido as suas manobras Até as fronteiras da arte Em plena cidade como a minha Usam tudo e todos a ver se os MC's não produzam Mas nós estamos cá Backstream é um fenómeno Backstream é um mistério Há uma festa danada aqui no backstream Sempre que eu pego no microfone Espalho-te rimas sem clones Directamente para os seus fones, O quê que vais pensar Vais pensar que é um duplo ataque In da backstream tens carácter, Tens uma escolha, E farás dela o seu destaque. E o seu Kitadi, Não há de dar-te privilégio, Há tanta gente aqui Para todo o tipo de convénio, Mas nunca são De exclusividade monetária fecham as portas quando entramos na área, Mas nos é muito vulátil Vamos fazer a própria porta, Criamos a nossa própria sorte Que a muito desdobra Na mente de homem pobre Rola pouca fantasia, Vocês são o futuro, Nós somos a rotina. Ver o mundo preto É uma vista menos boa, Enquanto a imagem destorce E a paisagem fica escura, madié, Anda cá testemunhar um acto heróico, Transformar a alma em pó, Não é o diagnostico, Nem mais 1, nem mais 2 ou menos 3 pois eu digo-te o seguinte: Dred, isto é backstream. Há uma festa danada Aqui no backstream Há muita gaja a refletir Aqui no backstream E muito gajo ta sorrir Aqui no backstream Põe as mãos no ar, com todo respeito, isto é backstream Não Precisa mudar de cores Aqui no backstream Não há pressão das editoras Aqui no backstream O importante é manifestar-se Aqui no backstream Põe as mãos no ar, com todo respeito, isto é backstream Observa bem, Nós é sacrifício todo dia Mas isso é apenas um pingo Do nos tipo de vida, Artística, probabilística, E bem análitica, Homens querem expor o nosso rosto! “Apenas no jornal” De notícia criminal Ou qualquer cena suja, Enquanto a badstream Vai gozando do melhor da música. Mas não importa, O estúdio é geralmente pessoal grande parte dos Mc´s Diz rimar o que é real Mas quem é o falso então? Quem é que trouxe a confusão, Quem é que chegou primeiro E monopolizou a televisão, Quem? O lucro chega a não fazer muito sentido Quando artista sente-se realizado Por já ter a obra na mão Aqui também sei podes dar um toque E piscar pra cinderela ao lado; E dar-lhe alguma chance; Dizer que estás apaixonado E pausar numa rotunda, Dando carinho, Ou então chapadas da bunda. Nem mais 1, nem mais 2 ou menos 3 pois eu digo-te o seguinte, Dred, isto é backstream. Há uma festa danada Aqui no backstream Há muita gaja a refletir Aqui no backstream E muito gajo ta sorrir Aqui no backstream Põe as mãos no ar, com todo respeito, isto é backstream Não Precisa mudar de cores Aqui no backstream Não há pressão das editoras Aqui no backstream O importante é manifestar-se Aqui no backstream Põe as mãos no ar, com todo respeito, isto é backstream “isso é muito bom, pá, Creio que o pessoal Já perscebeu o que é isso... Backstream, A sociedade em geral, Espero que acatem Que o artista é transcendental, E que, consoante o tempo As coisas mudam, É a imaginação, Ele transcende as opiniões secundárias, O artista não é estático, É que, o comportamento do ser humano Também é circunstanial Daí, a faixa backstream, neh Entende-se a mudança, A variação arística, Bravo, Esses meninos têm o conteúdo meio vagabundo Mas, de facto, têm mensagem, Esses rapazes, Têm mensagem, Tão de paragens, Muito obrigado pela entrevista aqui”
2.
Pelo Viver 03:15
Pelo viver pela vida nigga Faço pa tê Faço pa vê Pela força e esforços erguidos Pela a dignidade de ser o que sou, Pariu-se a esperança por onde eu vou pelo combate à escuridão, A luz é um bom de vida E a máquina de movimentos estáticos É ruina em adrenalina, Tirar daqui e daí é um belo ataque Pelo trabalho, A a um pleno controlo a vigiá-lo. Sintomas surpreendentes de coma Levam ao sepulcro, Em volta paralítica to submetido ao lucro Sou o boss disso, ó cristo repara nisso, A vida por um triz se chamaria tudo misto. Determino benefícios e extermino vícios De estar equipado com a farda do desperdício, Em maratonas de corrida ao obvio participo, Mas nunca é por vaidade Quando pouco demais antecipo, Descaro penetrando a quem come de costas, comigo é seguir em frente E não mais caçar lagostas. Não queiras, Nem brincando enfrentar-me em disputa porque faço de mim enigma de mente psico-bruta declaro-me bravo e infiltrado, Com o pensar em grande estabilidade Para o que vier severamente complicado, Audácia dupla quanto ao capital é meu berço, A honestidade pretende Instalar em mim um congresso, Agrado e desagrado pela arte, Acredito e desacredito pela verdade E a fé quer mandar-me para ova. Mas eu sou lixado vou resgatá-la com anzol, Vou dize-lhe que jesus é negócio dos grandes, O soube e desce, fornece-me a estatística De tudo que vivo mal ou bem numa frequência mística Pela vida, percorrendo em campos longínquos O dinamismo e a visão, são os meus requisitos Preparadas para a busca d´harmonia Pesquisada na direcção de uma forte cidadania Arrebato murros Combato fluxos do nada, Não perco oportunidades Para bela vista confirmada, Eu sei que há um possível petisco À beira do risco, Agora, deixam-me concentrar no meu prato de marisco Assimilo o criativismo, Contra paludismo de restos mortais De um remoto sedentarismo em que, Para brizas da prosperidade foram arrancadas Eu vejo tudo escuro na avenida da empreitada, Cresci vendo a pintarem a minha infância com a fome, Eu não permito que esta crise os meus nerónios consome Eu não prevejo, mas posso antever o meu ver, Pela vida faço e desfaço pelo bem bem estar. Pelo bem estar, faço, faço, Faço pa vê Pelo bem estar, faço, faço, Faço pa tê Pelo bem estar, faço, faço, Faço pa vê Pelo bem estar, faço, faço, Faço pa tê Pelo bem estar, faço, faço, Faço pa vê Pelo bem estar, faço, faço, Faço pa tê Pelo bem estar, faço, faço, Faço pa vê Pelo bem estar, faço, faço, Faço pa tê
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Ye, ye, ye Ouve aqui, Não! Vire o teu esto para aqui, Olha para mim, Eu já te disse muitas vezes que eu gosto de ti, Independentemente disso ou daquilo, e tal Cê insiste em bens materiais Ou qualquer coisa parecida, Cê deve saber que o nosso amor Não é da classe do Zé de Zé Dú Mas, é da classe do Zé que não é Edú Tu sabes disso, E eu não não sei se é preciso Mais palavras para engrossar bem o formato, aqui, do meu amor Hah! Eu vou levar-te para o mercado Eu vou levar-te para o mercado Eu vou levar-te para o mercado Eu vou levar-te para o mercado Eu vou levar-te para o mercado informal Compraremos o nosso grife para passeata em alta, Oh fico com essa camisa de pano Para nunca te esqueceres que tás com um preto africano, Olha lá a calça jeans, Tá de bom tamanho, acho que vou sacar os dígitos, Heh, tá bem bom as nossas compras Um cacho de banana e 2 quilos de lagosta, Me gosta que não te vais arrepender Minha senhorita tô disposto a comprometer-me, Eu quando vejo-te a sorrir Os demónios conspiram, começam logo a sucumbir, Agora topa, eu amo-te como ninguém, Eu vejo-te como ninguém, Calma aí, tu andas como ninguém Tô no meio de gente mas não vejo mais ninguém, Eh, eh moço, saca aquela blusa Já persinto que é o número exato que ela usa, Podes até duvidar de mim Mas Tata Nzambi sabe perfeitamente O que estou a sentir, Tú és a Calcutá de mim Vou levar-te para minha avó Para sákumunar o nosso leito, Vou levar-te para o MINARS Para ensinar aquela gente a verdadeira solidariedade Heh! é simples ser feliz contigo ao lado Pouco a pouco, a malta vai se conectando, Vou levar-te para todos os lados Menos na cidade porque a cidade cheira mal... Nosso amor é da classe do Zé Mas é um Zé que não é Edú Mas é um Zé que não é Edú Nosso amor é da classe do Zé Mas é um Zé que não é Edú Mas é um Zé que não é Edú Nosso amor é da classe do Zé Mas é um Zé que não é Edú Mas é um Zé que não é Edú Nosso amor é da classe do Zé Mas é um Zé que não é Edú Mas é um Zé que não é Edú Eu queria levar-te para o Macau Mas só que a partir das 18' A rua toda ficará escura, Vou levar-te a relaxar Vamos curtir um regozijo lá no Samba-bar, Eu tô a sentir os focos do coração E sinto batimentos e vozes tipo no underground, Eu vou levar-te para o Madômbolo Mas antes vamos visitar também o Zôngolo, Eu vou levar-te para o Chimpindi Nosso amor é mais guerreiro que o Savimbi, Hah, Hah! olha só ela, Toda bela, toda gira tipo Fútila, Eu queria levar-te para o Chiloango Mas há um prédio que cheira mal Ao lado da capitania, Eu vou levar-te ao bairro Gika Nas madeiras vamos encomendar a Tchika, Vamos chegar ao Lombo-Lombo Dizer ao Sagitário que faça um beat Ao o nosso love És o amor da minha vida Encontro-me bem atado Num Universo que é sua vida, Dizem eles que estou apaixonado, Mas eu digo-te plenamente que estou maluco, Levam-me para Santa Catarina, eh yo! Levam-me lá por precaução, Eu quero memo, eh yo! Eh, hehe, olha ela como fala! Até parece uma dádiva trovada, Meiga, a minha luz sem lâmpada Tu queres passear? Eu vou levar-te para Lândana, Daremos um golpe de vista ao Tchizo, Sempre que me concentro Em seus lábios paraliso, Vou levar-te para todos os lados Menos na cidade porque a cidade cheira ma Hah hah! Nosso amor é da classe do Zé Mas é um Zé que não é Edú Mas é um Zé que não é Edú Nosso amor é da classe do Zé Mas é um Zé que não é Edú Mas é um Zé que não é Edú Nosso amor é da classe do Zé Mas é um Zé que não é Edú Mas é um Zé que não é Edú Nosso amor é da classe do Zé Mas é um Zé que não é Edú Mas é um Zé que não é Edú
4.
Orava mas parecia que Deus está surdo Ou algo assim Daí eu vi que alguém me protege De todas estas sombras que estão a volta de mim. Então me perdoa, Ó pai, óh pai, óh pai Porque há muito sangue nesta estrada Uns tantos corpos na calçada, E no final de tudo é só lágrimas É só lágrimas, É só lágrimas Mano vive pela paka E morre pela faca, ye! Está se orientar de qualquer jeito Mesmo que isto implica movimentar gramas. Apenas Deus olha para nós Apenas Deus nos protege porque pra nós O bófia sente-se um Deus Quando tá com a farda De madrugada tá onde não quer estar Quem aparecer mesmo que não complicar descarrega toda raiva E isso atiça a chama de quem acha que a lei divina tarda. É muito sangue que eu vejo Nestas ruelas, Vejo putos a fugirem da escola Para ficarem em becos a acenderem welas, Enquanto a mama reza com a vela acesa Para que não chegue a minha hora Vejo muitos corpos na calçada Todos na correria desses dólares Eu sei, eu sei, que só Deus E que nos vai julgar, E o rei do fim, só vem para nos motivar God bless, mós dreds, Só Deus é que nos vai salvar, Eu só peço a Deus que perdoe os meus pecados E proteja os meus e aqueles que amo Porque nesta estrada todo ódio vem com cano E dos meus caminhos Que eu bizo e sempre escapo. A mente já não cansa De apontar a predestinação dos factos Vida, vida, que te fura, fura Realidade é muda, mas vai dar-te surra Olho para esquema ao lado, vê só! Ganância por todos os lados, vê só! Conflitos em chama e a chama é vermelha A coisa é bem prática na ruela. Como vês, o jornal já la começou A propagar o ódio Em contendas entre figuras públicas Já ninguém segura, Deixa-me então rever a minha consciência Para prever a malta da imprudência Contra a sanguinolência. Orava mas parecia que Deus está surdo Ou algo assim Daí eu vi que alguém me protege De todas estas sombras que estão a volta de mim. Então me perdoa, Ó pai, óh pai, óh pai Porque há muito sangue nesta estrada, Uns tantos corpos na calçada, No final de tudo é só lágrimas É só lágrimas, É só lágrimas
5.
Zigy Zigy 05:05
Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy Mobiliza gente para cá, Só mais uma, só mais uma, yeah Play on, play on, Só mais um, só mais um Como é que é, Repare aí as máquinas É yoh, vê lá se isto nã tá enferrujado. Já começamos de novo aqui Eu sou o Alfa, o Ômega, dos mendinhos aos polegares Homens vão se perguntando qual é o estalo deste gajo cá Porque o gajo cá tem permanecido mesmo ausente E porque acontece subitamente sou associado a um acidente Dred podes crer, tal como se cré num só Deus Os anjos da vanguarda vão lutando pelos seus Siga os trilhos da prosperidade sem sugar ninguém Trago de volta aquilo que se perde sempre que se escraviza um Zé Oh Yeah, é como que passa nada É como que a coisa de rap fosse uma bomba na balada Uma trova mágica é lançada para animar a malta toda Então apareço para dizer-te seja muito bem-vindo de volta Ao Rap Tec imortalizando rimas com bravura Avante a teimosia, não vai haver ruptura Não vai haver batota, mas pode haver tragédia Caso interceptado por um rap só de comédia Eu levo este rap comigo para os fins e confins Avacalhando poeticamente o stream que nem a guerra civil Oh, Oh Santo Deus! Hosana nas alturas! Aqui no subground La Tec é a censura Que não se pode subornar, adulterar e substituir Os efeitos aqui são únicos porque sou uno ao cuspir Cá está o preto que dá de frente e o mesmo preto que dá de costas Habilita-se para a festa, traga a família toda Trago de volta o formidável de modo mais festivo Para aquele que põe-se a duvidar sobre a malta que bronzeia Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Oyeah! Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Oyeah! Nós não é ninguém mas nós é gente que salva gente Cujo hino solta o contingente que mobiliza gente para cá Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Oyeah! Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Oyeah! Dos 60’ aos 2000’ Angola tava desgraça Dos 2000’ para diante agora a coisa tá uma graça Pois a corrupção já se come, e estão todos convidados Andam saborear a caldeirada de peculato Na rádio ou televisão a divulgação tá um fenómeno Enquanto pratos e panelas desconhecem o valor gastronómico Mas nós não vai chorar por causa disso Aqui no bairro a vida continua, dred, não se esqueças disso Isto é um piquenique vocal, ou nosso ritmo épico Não te atrases nunca ao nosso piquenique poético Agora deixa-me apresentar-te a criança que mora em mim Ela quer saber porque não lançava mais aqui Pois de algum tempo para cá ninguém mais cospe o necessário Alguém que nos acuda e nos proteja de otários Cá estou, o vosso sinónimo de ausência de sacanas Cá estou, vosso sinónimo de presença inesperada Cá estou, eis a presença que arrasa no certame Como o fundamentalismo da Al Qaeda e Boco-Aram E se a coisa te tocou faça com que a coisa rola Habilite-se para festa, traga a família toda Trago de volta o formidável de modo mais festivo Para aquele que põe-se a duvidar sobre a malta que bronzeia Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Oyeah! Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Oyeah! Nós não é ninguém mas nós é gente que salva gente Cujo hino solta o contingente que mobiliza gente para cá Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Oyeah! Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Oyeah! Nesse toque artístico trago algo que tranquilize Porque neste país bonito até mosquitos estão desiludidos E a imprensa sempre cômica a desenformar a manada Após o telejornal eu sou obrigado a estar em sevada Para aquecer a cabecinha com a Júlia ou Teresinha Porque isto é mais divertido e quando contrário trago rimas Isso é o movimento d’arte lírica que fera, Espera, nisso tenho tantos contêras E tantos beats fat´s gangsta vibe on tha table Transformamos vivências em rimas e batidas É o literalmente destemido, Metaforicamente o bandido novamente reinserido Venho propor-te uma onda, Dance como ninguém antes que a frustração te bonda Em plena cidade perdida eu trago a prospecção garantida E em plena terra amaldiçoada trago fluxos de alto clima de satisfação Em acção que promove contrição Proponho nunca mais virar-me contra o coração Se tás a ouvir-me faça com que a coisa rola Habilitando-se para festa, traga família toda. Trago de volta o formidável de modo mais festivo Para aquele que põe-se a duvidar sobre a malta que bronzeia Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Oyeah! Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Oyeah! Nós não é ninguém mas nós é gente que salva gente Cujo hino solta o contingente que mobiliza gente para cá Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Oyeah! Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Zigy, Oyeah!
6.
Toma Nota 02:48
Toma nota deste pacote, ai, De informação que faz virar hight Toma nota deste pacote, ai De informação que faz virar hight. E yeah, Toma lá o fundo em pacote, triunfo dinâmico, Aqui muda-se de atitude mas nunca mente undergroal, é o Tec in the round, Fenómeno do sound guiado em prol da paz Metaforicamente ta assumir um novo rumo, Rap é ramo de ciência Que estuda profundamente a militância na rua acesa Ou rua escura, pra gente branca, preta, O certo é que na arena vou pondo palavras na flexa Pra atacar mais um ouvido, dalgum distraído E libertar mais um cativo, por ele mesmo oprimido Ninguém mais pondera os interesses de gente baixa, Ninguém mais tolera abusos mesmo que se cala Mas o grande assunto em questão é pôr o espírito a vibrar Olha o Idiota quer despertar-me a alguma atenção. Olha o que ele faz, desfaz e muito mal Nesta senda, o materialismo faz o ritual Mas isso é maca sua, porque eu cá faço diferente Eu faço rir faço chorar em proporção convergente Deixa-me só pensar que o pódio tá debaixo da terra Mas, numa de underground pois não tás próximo da treta Então fuja daqui, como o brasileiro diz mano chispa daqui, Tás presente és mais um mas tás a menos aqui Cometeste um grande lapso, O grande lapso que pode pôr-te em colapso mental, Vai observando como a média te odeia Dá-te beijos, dá te rabos mas não dá-te boleia Nunca deixas de conhecer os ponderes da sua mandíbula, Abre a boca antes que viras víbora, Tás preocupado com o tema neste conteúdo? Então lembra-te que o mundo é uma salada de assuntos Assuntos que muito secam, assuntos bué áridos Política, religião, sei que tás pálido, Porque, queres quês que eu falo dos revús, Os Comissários do alvo dos seus próprios insultos, Na, na, ni ,na, na, não vou maçar a minha boca, Na, na, ni ,na, na, não quero sujar a minha língua Eu prefiro falar das gajas que expõem tangas na internet Ou então do diretor que acha o cargo perpétuo, Também prefiro falar, do egoísmo a mil por centos E o altruísmo a abanar, mesmo em tempos de paz Isto é que é um verdadeiro problema, Pense nisso, Apesar de que não me apetecia cantar Mas acabei por cantar mesmo Toma nota deste pacote, ai, De informação que faz virar hight Toma nota deste pacote, ai De informação que faz virar hight.
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Houh 03:35
No doubt, No doubt, 1, 2, 1, 2 La, la, La Tec nigga Would up, Would up, Would up, 1, 2, 1, 2 1, 2, 1, 2 1, 2, 1, 2 Yeah, No decorrer da minha história de vida há um conjunto de práticas ricas de amor por alguma arte de vida arte pura, só de imaginar o quanto um gajo é rapper, estou convicto de que tarde ou cedo tudo brilhará, portanto, prestamos incansávelmente serviços por meio de um veículo chamado mic me possibilito alastrar as minhas acções, e os meus conhecimentos, é todos os dias a pensar em prol do movimento, sempre artista, desde o culto à discoteca, a gente é rapper, desde a school à biblioteca, Não faça confusão, sempre rapper, sempre em acção, sempre em forma e sempre pronto pra cuspir uma canção, Não batam continência, não precisamos de graduação, Demostro consistência, não brincamos em gravação, sempre, sempre, é bem melhor que seja para Sara A Sara vai ouvir o mambo em plena sala Houh, Houh, Houh, Houh Houh, Houh, Houh, Houh Houh, Houh, Houh, Houh Houh, Houh, Houh, Houh Eu não sou um fenómeno, e sim um fe9no E se enteste isto é porque estás no aeródromo Vamos voar até Milão provar a macedônia Voarmos até atingirmos a paranoia (risos) Niggas cobraram-me a postura Mas também não estão em altura De expulsarem a tamnha loucura Quando abrem lá a matraca no fabrico da Shit, Mas lá queimei o pin e puk, está bloqueado o teu ship. Eu debatia com um Turco sobre aquilo que nós é Disse-lhe que o angolano é foda mas não abusa madié, Porque quando partirem-te a garrafa do que virá eu não sei Quebram tudo ficam fulos com os culpados OK! Yeah, Who is on tha back é la Tec, o wi deep, Wi dos microfenes em chama preta, capta o wi deep Wi do Flow, wi dela, o charlatão que suga E tu? Dê mais pulos, vê se desafies a pula Houh, Houh, Houh, Houh Houh, Houh, Houh, Houh Houh, Houh, Houh, Houh Houh, Houh, Houh, Houh Sou o pior dos mcs, Não canto nada e faço os manos aplaudirem Hum, sou um leão, sou um cão Também sou qualquer um que sola no refrão Lançe a bola, vamos jogar “Tchobou-Bate” E feiche as pernas antes que eu faça disparate. Logo ao nascer eu disse, Nyen, esse mundo é treta E mando quilos de massuba na enfermeira Oh meu Deus, é sou o primeiro delito Dá para perdoar este pequeno menino! Queria dizer muita coisa mas não quero mas bró Agora apetece-me é dizer apenas Yeah! Yeah!, Yeah!, Yeah!, Yeah!

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Distribuído pela Ultramorte Corp. Comporta temas variados, com realce ao "Zigy Zigy", tema de cartaz, e "Amor da Classe do Zé".

Trata-se do segundo volume da saga “Backstream” iniciada em 2016, expressão essa aqui tido no sentido de liberdade artística e de consciência social, além de demarca-se com a filosofia de abstinência às correntes dominantes como forma de autoafirmação cultural.

Backstream, mais do que um tema de álbum, é um rótulo para distinguir “La Tec” do “Tecla 6/4”, é um mono movimento de consciência, pois tem vindo a revelar transformações profundas nas características musicais e ideológicas do seu rap. Este é o vol. 2, recheado de temas diversificados, num belo composto de reflexão e diversão. Mais do que estas palavras, vale mais adquiri-lo dando o seu contributo.

credits

released June 5, 2021

La Tec

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Ultramorte Corporação Cabinda, Angola

Gravadora Independente, em actividades desde 2016.
ultramortecorp@gmail.com
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